Animes Destaque Da Semana #24 - Servamp Episódio 09!

Esse artigo tem o objetivo de falar um pouco sobre os episódios dos animes em lançamento na temporada corrente. O artigo será formado por animes que na minha opinião mereceram destaque na semana, então vou falar sobre seus episódios e minhas expectativas, esperando sempre a colaboração de vocês leitores!

***

Bom, com um leve atraso estou trazendo para vocês a review do nono episódio de Servamp, e vamos continuar na expectativa dos próximos episódios pessoal! Abaixo o texto sobre o episódio que foi cheio de conflitos:

Servamp
(Episódio 09)

Estamos nos aproximando do fim do provável anime mais corrido da temporada de primavera 2016! Mas, devo dizer que de alguma Servamp agora parece ter alcançado a "altura" que a equipe responsável pela adaptação desejava, tanto isso que nesse episódio tivemos a menor quantidade de conteúdo adaptado até então, tendo esse episódio adaptado apenas alguns poucos capítulos do mangá! Quem sabe a obra tenha sido tão desmembrada e deformada até então para possivelmente encaixar em animação o atual arco, que promete ser o mais emocionante até então, e possivelmente sua conclusão será também a conclusão da animação; em todo caso vamos agora nos aprofundar um pouco no episódio.

Logo no inicio deste nono episódio Misono já percebeu que como estrategista e líder, ele é apenas comum básico e inclusive bastante previsível; o jovem que antes demonstrava confiança em suas palavras e estratégias logo pôde contemplar que sua maior falha foi enxergar seu inimigo como um mero inimigo sólido e sem movimentos variados, mas a verdade é que sendo o inimigo o excêntrico Tsubaki, tudo que é pouco provável acaba se tornando uma grande possibilidade! Dito isso, fica fácil entender que logo de inicio Misono foi surpreendido por Sakuya, que logo em sua expressão demonstra descontrole emocional, nada que surpreenda já que controle emocional não é lá o maior talento do jovem mentiroso. Misono em dificuldade, vendo que seus planos foram inicialmente inúteis, e sabendo que há risco de seus amigos acabarem se ferindo por conta de sua ingenuidade, decide então mudar sua forma de agir e batalhar, e admito que a forma escolhida por Misono para explorar as fraquezas de Sakuya nunca seria aceita por Mahiru, mas já que ele está bem longe dali, não há motivos para não pisar bastante nos traumas do oponente não é mesmo? É assim que decide lutar o jovem que antes se demonstrava inocente, e agora se demonstra cruel na medida certa para uma vitória ou uma derrota patética. É claro que eu preciso inserir um parênteses nesse assunto: os servos do Tsubaki são mesmo tão poderosos a ponto de apenas um deles pressionar ou até mesmo vencer um vampiro e seu mestre ao mesmo tempo? Se servos são tão mais fortes assim, Misono, Mahiru e Tetsu já deviriam ter feito seus exércitos não é?

Um exercito de servos, essa sim parece uma ideia ótima, tanto que usaram um exercito desses para atacar Tsubaki, um exercito um pouquinho excêntrico, na medida do que pede Tsubaki, já que ele não foge de ser louco também. Cinco cosplays de baleias coloridas com peruquinhas lutando em meio a uma floresta contra

um vampiro. Cada coisa que acabamos assistindo não é mesmo? Bom, em todo caso a brilhante estratégia de esconder Lilac dentro de um dos mascotes e lutar assim com Tsubaki forçando que ele fique na defensiva parece uma estratégia muito boa! Tão boa que eu duvido que ela foi informada a Mahiru defensor dos pobres e necessitados; em todo caso o qualquer combate que envolva Tsubaki é complicado de prever um desfecho, tanto que mesmo quando ele parece estar em uma desvantagem preocupante, ele começa a gargalhar de forma descontrolada e desejar pelo desafio. Nunca saberemos quando ele está sendo pressionado, ou quando está se divertindo; ao invés da melancolia ele deveria ser o vampiro do escândalo, algo que ele faz por todo lugar que passa com suas risadas excêntricas e seu jeito de se divertir com o perigo. Ou quem sabe o vampiro da excentricidade, afinal toda vez que preciso falar dele essa palavra aparece repetidas vezes no texto; não deve ser coincidência, ou talvez seja apenas a minha falta de adjetivos para descrever a insanidade do vilão que nos force a ver essa palavra tantas vezes.

Se o assunto é exércitos de subordinados, precisamos nos lembrar de Tetsu, que se deparou logo com a elite do exército de Tsubaki logo quando seu objetivo estava tão próximo. É claro que de forma despreocupada ele e seu companheiro vampiro se colocaram em posição de combate para enfrentar a

horda de vilões excêntricos (novamente!). Bom, não há preocupação no rosto de Tetsu, nem de sua versão miniatura de vampiro, mas isso não significa exatamente que eles tem grande chance de vencer, ou que aceitaram a missão sabendo desse risco, a verdade é que tudo é muito difícil de avaliar quando tem orgulho no meio, e considerando que o vampiro caracterizado pelo orgulho é quem protagonizará essa batalha, sempre ficaremos na dúvida se a coisa toda está controlada e dentro do esperado ou se já entrou em estado desesperador e o orgulho não deixa que eles admitam que estão precisando de apoio; em todo caso esse foi o combate menos explorando durante esse episódio, mas é certamente o mais curioso já que ainda não tivemos a real dimensão do poder de Tetsu revelado.

Nem tudo é combate nesse episódio, e nos deparamos com a difícil situação de Litch e seu companheiro vampiro Hyde, que apesar de um pouco de humor se encontram em um momento bastante desesperador, apesar que a troca de farpas entre a dupla acabou dando a força necessária para um deles, mesmo que não fosse essa a maneira mais gananciosa de resolver os problemas, ainda posso dizer que o vampiro da ganância parece desconhecer a resistência de seu mestre, que mesmo em um momento tão complicado conseguiu escapar de seu confinamento e ir até ele, para possivelmente iniciar uma fuga e atrapalhar os planos de Tsubaki, isso claro se o vilão não já tiver previsto a fuga e suas consequências...

Por fim, a maior parte do episódio virou propriedade de Mahiru, afinal o protagonista sempre tem a prioridade. A saga em busca da liberdade de Kuro nos demonstra de forma bastante abstrata os medos e formas de se defender de Kuro, que prefere se esconder atrás de seu passado. Nessa jornada misteriosa de

Mahiru, tivemos a oportunidade de descobrir o assustador segredo de Kuro, que não foi lá muito surpreendente, Kuro matou o criador dos vampiros que também pode ser considerado o pai de todos eles. Se de alguma forma metade deles apoiaram o feito, e a outra metade mesmo indo contra se demonstrou conformada após a decisão tomada, o único a continuar a culpar Kuro foi Hyde, e nesse ponto pudemos entender o motivo de tanto ódio entre eles. Mas não só de revelação foi a saga de Mahiru, que após mergulhar em alguns profundos segredos de Kuro, acabou não conhecendo toda a verdade, e surgindo ainda com o mistério da verdadeira existência dos vampiros, um mistério que no futuro possivelmente revelará o que de fato são esses seres. No fim, após uma "sacada" interessante de Mahiru esquecendo seu nome, e podendo ler ele em seu reflexo, fato que apenas ressaltou a real preocupação do cientista louco que o arremessou nessa jornada, tivemos de forma simbólica a cena em que Kuro foi libertado da culpa pelas pesadas e diretas palavras de Mahiru, que bateu exatamente na ferida e o libertou do passado.

Esse episódio foi bem cheio de conteúdo, mas concluiu de forma bastante incompleta, agora cabe nas nossas expectativas esperar que nos próximos episódios os conflitos iniciados tenham desenvolvimento e posterior conclusão satisfatória. Então assim tivemos o fim do episódio com a liberdade de Kuro e satisfação de Mahiru, agora é só esperar que os protagonistas apareçam no cenário das inúmeras batalhas para salvar o dia.